Mês: <span>Julho 2015</span>

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Obesidade Infantil

Uma atitude de superprotecção das crianças pode conduzir à ansiedade e, consequentemente, à obesidade pelo consumo de alimentos como procura de segurança, segundo um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP).

Os resultados preliminares de um estudo desenvolvido por investigadores da FMUP indicam que as crianças, “sobretudo as meninas”, que sejam educadas por pais superprotectores e “demasiado zelosos, podem ser mais propensas ao desenvolvimento da obesidade”.

De acordo com os investigadores, a atitude superprotectora dos pais leva a que as crianças tenham a imagem de um “mundo ameaçador”, sentindo ansiedade e tendo, consequentemente, “um aumento de cortisol, a hormona do stress”.

Os casos, classificados como “vinculação insegura” pelos especialistas, poderão ter “efeitos menos positivos” no desenvolvimento das crianças, levando-as a uma procura de segurança através de “conforto em actos básicos”, como a comida ou o bem-estar emocional junto de alguém.

Uma atitude de superprotecção das crianças pode conduzir à ansiedade e, consequentemente, à obesidade pelo consumo de alimentos como procura de segurança

“Os dados sugerem que, quando existe vinculação insegura, os rapazes tendem a exteriorizar o comportamento, tornando-se agressivos, por exemplo, mas as meninas parecem internalizar as emoções, comendo”, explicou Inês Pinto, estudante do programa Doutoral em Metabolismo da FMUP e investigadora principal do estudo.

A investigadora adiantou que os níveis elevados de stress sentidos pelas meninas leva a que não consigam ter sucesso quando sujeitas a dietas, visto que a comida é “a forma de obterem uma sensação de conforto e segurança”.

De acordo com a investigadora, os pais devem procurar ajuda para as meninas que tenham excesso de peso e uma personalidade introvertida, especialmente nos casos em que a alteração da dieta não surte qualquer efeito, mencionando ainda que os profissionais envolvidos terão que estar alerta para um possível “sofrimento não visível, que tem de ser observado por um especialista em saúde mental”.

O estudo foi orientado pelo director do Departamento de Neurociências Clínicas e Saúde Mental da FMUP, Rui Coelho, e por Conceição Calhau, professora e investigadora na área do Metabolismo.

Tristeza ou Depressão. Pedro Martins Psicoterapeuta - Psicoterapia

Tristeza ou Depressão

Onde havia sentimentos hoje há sintomas. Onde havia tristeza hoje há depressão. Onde havia uma reacção “normal” (egossintónica) hoje há patologia.

Ao abolir-se a reacção “normal” perante vivências inevitáveis da nossa vida, como por exemplo, a tristeza pela morte de alguém, transformando-a em sintoma, estamos a amputar a experiência humana e a enriquecer as estatísticas.

O ser humano, cada vez mais alfanumérico e menos ser-humano, trilha caminhos que o conduzirão à loucura, quando, paradoxalmente, foge dela. A coragem, humilde e primária da procura, deu lugar à arrogância do pseudo-conhecimento.

Este falso conhecimento assente em construções delirantes sobre o próprio e sobre o outro, mais não é que uma autofagia. Distorcendo a realidade, somos isto e somos aquilo, até deixarmos, simplesmente, de ser.

O Furto na Infância

O furto infantil consiste na apropriação de objectos por parte da criança que simbolicamente representam uma compensação, na sua essência inconsciente, de uma frustração afectiva.

O objecto que a criança furta, independentemente do valor material, tem valor simbólico e não utilitário, na medida em que ele não é usado para resolver nenhum problema prático.

Muitas vezes, o produto do furto é distribuído pelo grupo de amigos, ganhando dessa forma a sua admiração, na procura de preencher uma lacuna afectiva.

Quando a criança possui uma maior consciência do valor material dos objectos o furto de uma coisa valiosa não lhe retira valor simbólico, pois a criança sente que tem algo valioso e desejado pelo outro, sentindo-se assim, especial.

Em alguns casos, a criança procura “repor a justiça”: “Se eles têm tantos brinquedos porque eu não posso ficar com um?”

É importante que a atitude dos pais perante a situação não corresponda a um interrogatório policial transformando um acto simbólico num traço patológico.

As apropriações de pequenos objectos não têm nas crianças um carácter patológico significativo, mas à medida que a criança cresce a continuação destes actos merece uma certa atenção. Estamos, provavelmente,  perante uma criança em sofrimento que pode andar triste ou deprimida.

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