Mês: <span>Abril 2016</span>

jung

Psicoterapia: A teoria e o terapeuta

“Conheça todas as teorias. Domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana seja apenas outra alma humana.” Carl G. Jung

 

Por vezes contactam-me com o intuito de saber qual é a orientação que eu sigo em psicoterapia. É muito ingrato ter que responder a uma questão que está colocada ao contrário, e que se for respondida nos termos em que me é feita acabo por reforçar a ideia de que são as teorias que ajudam as pessoas.

 

De qualquer forma, tento clarificar a questão, sublinhando que mais importante do que procurar teorias é procurar psicoterapeutas. Esse é o factor essencial. As teorias devem ser deixadas para segundo plano.

 

“Considerar primário aquilo que é secundário é a raiz de todos os erros.” Meister Eckhart

 

P.S. – Num próximo post abordarei a questão: Porque andam as pessoas à procura de teorias ao invés de procurarem pessoas?

P.S. – É claro que as teorias não são todas iguais.

masturbação

Masturbação (?)

Recentemente, em casa de uns amigos, passou-se o seguinte:

O filho deles andava aos saltos de um lado para o outro, mas a mão, raramente se desprendia dos calções.

Não estará com vontade de fazer chichi, alguém perguntou. Descontraidamente, o pai respondeu, “está entretido…”

A manipulação dos órgãos genitais está associada à masturbação, mas para ser considerada masturbação falta o essencial, a fantasia.

A masturbação com um verdadeiro significado sexual é praticada em segredo, às escondidas e não no meio da sala onde todas as pessoas podem ver.

Os pais apercebem-se do que está acontecer e, felizmente, a maioria faz vista grossa à exploração que a criança faz do corpo.

Naturalmente, descobre que há partes mais agradáveis que outras.

Provavelmente, passa mais despercebido, mas é habitual encontrar-se crianças entretidas com o lóbulo da orelha ou a fazer caracóis com o cabelo.

Destituir de qualquer tipo de significado a manipulação dos genitais é cair no oposto.

Esta exploração passageira do corpo liga-se com emoções e fantasias vagas que prepara a sexualidade adulta.

Nos adultos a vida sexual infantil está reprimida, esquecida, sendo que muitos ficam angustiados com esta fase dos seus filhos, e são excessivamente severos em relação a este comportamento.

É importante que os pais/educadores possam entender e aceitar esta fase como fazendo parte do desenvolvimento, e preparação para uma vida sexual adulta e satisfatória.

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